Técnico da Seleção Brasileira trabalha com o desafio de igualar a preparação dos atletas para Tóquio

Ainda sem informações precisas, Dragos Stanica buscou trabalhar a recuperação física para deixar os atletas com a melhor capacidade no momento das disputas

 

 

16 de novembro de 2020.

Fato&Ação Comunicação

 

O desafio é fazer o melhor, sem tantas informações. Com os Jogos Olímpicos confirmados para julho de 2021, mas sem nenhuma competição internacional oficial, Dragos Stanica, técnico da Seleção Brasileira de levantamento de pesos, tenta trabalhar da melhor forma para restabelecer o equilíbrio e fazer com os que brasileiros possam brilhar em Tóquio. Uma tarefa que exige muito do profissional.

Com a pandemia, Stanica priorizou cuidar dos pontos que poderiam atrapalhar o desempenho dos atletas. Ou seja, as questões físicas que são determinantes, detalhes que podem atrapalhar na hora decisiva de uma competição de alto rendimento.

“Temos vários modelos de preparação entre os atletas. Então, alguns tentaram um aumento do resultado, manter a forma física ao máximo. No meu caso, optei por um treinamento muito mais conservador, visando a resolver os problemas físicos que eles tinham. Qualquer problema que eles tinham, do ponto de vista físico, tentamos recuperar neste período sem competições. O que importava mais era a saúde física dos atletas”, explica o treinador, que admite não ter ainda tudo ajustado, por conta da pandemia do novo coronavírus.

“Ainda está tudo muito confuso em termos de planejamento direcionado para a Olimpíada, porque até a metade do ano não tínhamos nem a certeza de quando iriam acontecer os Jogos Olímpicos”, lembra.

A desigualdade na preparação, por conta da distância, é algo que preocupa o técnico. A falta de competições esportivas onde pode ser vista a evolução dos atletas é outro ponto de comparativo que o técnico não pode contar neste momento.

“Infelizmente, estamos percebendo um desempenho desigual dos atletas. Nesse momento, o Fernando Reis está muito bem. O resto não competiu até agora, não temos uma avaliação. Haverá uma Copa no início do mês, no Rio de Janeiro, e muitos virão. Daí, poderemos avaliar melhor”, finaliza Stanica.

 

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Nelson Ayres – nelson@fatoeacao.com