O presidente da CBLP, Enrique Montero Dias, participou, hoje (10/09), em Brasília/DF, de audiência pública da subcomissão especial para a realização das Olimpíadas e Paralimpíadas de 2016 da Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados. O objetivo da reunião foi debater a preparação dos atletas com as Confederações Brasileiras de Levantamento de Pesos e de Judô. Esta última foi representada por Ney Wilson Pereira da Silva, gestor de Alto Rendimento e responsável pela seleção.
O encontro faz parte de um ciclo proposto pelo deputado João Derly (PCdoB/RS) para ouvir os representantes das confederações, na Câmara dos Deputados. A próxima reunião será em 17 de setembro, com as Confederações de Vela, Remo e Taekwondo.
Na audiência pública, o presidente Enrique Montero destacou a campanha histórica do esporte na última edição dos Jogos Pan-Americanos, em Toronto, quando os pesistas brasileiros faturaram quatro medalhas (um ouro, uma prata e dois bronzes). Ele citou, ainda, a 16ª colocação do país no ranking de participações em eventos internacionais em 2014, entre 147 nações.
Com cinco vagas asseguradas para o Rio 2016, uma vez que o Brasil é a sede da competição, o levantamento de pesos nacional quer um lugar no pódio em casa, o que será uma conquista inédita do esporte na história das Olimpíadas. Para tanto, a CBLP aposta em três atletas: Fernando Reis, Mateus Gregório e Jaqueline Ferreira.
Atual bicampeão e recordista pan-americano, Fernando tem a quinta melhor marca mundial na categoria acima de 105 kg. “O objetivo é uma medalha no Rio. Não será fácil, mas é possível. No Pan de Toronto, ele levantou um total de 427 kg. Para o pódio nos Jogos Olímpicos, ele vai precisar de algo entre 449 kg e 451 kg, um aumento possível”, afirmou o presidente.
Enrique Montero explicou que, no ciclo olímpico para aos Jogos do Rio 2016 não foi possível trabalhar com jovens promessas por falta de tempo. “Demora de oito a 10 anos para ter um atleta novo”, ressaltou. Para o futuro, no entanto, ele afirma que já estão surgindo nomes fortes para a modalidade, formados, inclusive, no projeto social desenvolvido no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan), no Rio de Janeiro. “Estamos contando com um apoio inédito para a base e já tivemos resultados. Aline Ferreira foi campeã mundial juvenil em abril, em Lima, e é oriunda do Cefan. Tivemos mais duas atletas com conquistas inéditas. Nunca tínhamos conseguido um pódio e no fim foram seis medalhas”, lembrou o presidente da CBLP, citando o ouro, a prata e os quatro bronzes conquistados por Aline, Emily Figueiredo (também do Cefan) e Luana Madeira (da Academia Tebas, de Belo Horizonte), no Campeonato Mundial.
Com Ascom Ministério do Esporte – Vagner Vargas – Brasil2016.gov.br
