Nathasha Rosa faz da determinação um trunfo para conquistar grande resultado nos Jogos de Tóquio

Pesista montou um CT em casa, quer ser a primeira brasileira medalhista na modalidade e demonstra fé em um grande resultado na Olimpíada: “Tudo pode acontecer”

 

Nathasha Rosa na disputa do Pan Lima-2019. Foto: Marcello Zambrana.

20 de janeiro de 2020.

Por: Fato&Ação Comunicação

Se existe uma atleta com total confiança em seus resultados, essa atleta é Nathasha Rosa. Uma das representantes brasileiras da categoria 49kg, ela acredita que pode superar seus próprios recordes e buscar um grande resultado em Tóquio. Para isso, chegou a montar até um centro de treinamento em sua própria casa.

Para chegar ao sonho de uma medalha olímpica, Nathasha precisa chegar próximo do patamar das chinesas que dominam a categoria na atualidade, Hou Zhihui e Jiang Huihua. Já fez 181kg em torneios oficiais, na soma de arranco e arremesso, e precisa superar os 200kg. Religiosa, busca na fé em Deus um grande apoio. Ela garante ser possível.

“Minha meta é ser a primeira medalhista brasileira. Fundamental é a fé e muito treino. Deus não opera na injustiça, então vou treinar o máximo que eu posso, sempre. Estou bem, 2020 foi um ano em que pude treinar e ter um ótimo período de descanso, e agora, em 2021, espero poder trazer todos os resultados que fiz nos treinos”, diz a atleta.

Natasha superou bem a pandemia. O exemplo de que acredita no seu melhor desempenho foi a solução que criou: investiu todos os recursos que tinha num centro de treinamento próprio, em casa. Em um espaço pequeno, colocou plataformas, barras, anilhas, caixas, suporte de agachamento, suporte de meio agachamento, ketbbel e pesos em geral.

“Sempre fui o tipo de pessoa que encontra na dificuldade uma forma de crescimento pessoal. Então, sempre tenho reservas financeiras para imprevistos. Devemos estar prontos para qualquer coisa”, diz a pesista, que conta com o auxílio financeiro da Marinha do Brasil, onde é terceiro sargento.

Os quatro recordes brasileiros conquistados em 2019 e o bom desempenho nos treinamentos aumentam ainda mais a confiança de Nathasha. Ela terá alguns desafios pela frente em competições oficiais: o Sul-Americano, em Cali (COL), no mês de março, e o Pan-Americano, em Santo Domingo (DOM), em abril. Ambos, ainda precisam ser confirmados pela Federação Internacional (IWF). Mas, o pensamento da brasileira projeta o melhor mesmo para Tóquio.

“Em vista da evolução que tive, parece possível. Me mantenho treinando. Acho que tudo pode acontecer”, avisa.

 

 

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