Balanço de 2022 no levantamento de pesos mostra resultados importantes nas categorias de base, com geração promissora

Temporada teve campanhas históricas na base, adaptações necessárias no adulto e a principal competição brasileira com padrão de qualidade internacional

Felipe Dias comemora a medalha nos Jogos Sul-Americanos da Juventude. Foto: William Lucas/COB

 

Nelson Ayres (Fato&Ação) – Assessoria de Imprensa CBLP

A temporada 2022 chegou ao fim e é hora de fazer um balanço de tudo o que foi realizado e conquistado. No levantamento de pesos, o panorama é promissor para os próximos anos, com uma geração de atletas fortes nas categorias de base. No adulto, muitas mudanças em relação ao ano anterior, com novas categorias olímpicas. E em relação aos eventos, um novo padrão de qualidade, que começou a ser estabelecido nesta temporada.

“O ano começou com o adiamento de campeonatos, como nos anos anteriores, trazendo desafios enormes para continuarmos dando um alto serviço aos nossos atletas. Mas olhando para os resultados técnicos, estruturais e administrativos, conseguimos mensurar que atingimos e ultrapassamos nossos objetivos”, atesta o presidente da Confederação Brasileira de Levantamento de Pesos, Enrique Montero Dias.

Ao ser solicitado a fazer uma análise da temporada nas plataformas, o técnico da Seleção, Dragos Stanica, é bem direto: “É um balanço positivo. Do ponto de vista prático, muito positivo”. E ele inicia demonstrando sua tese com os resultados obtidos pelos meninos e meninas da base. Foram campanhas acima de anos anteriores, algumas inclusive históricas.

Começando pela dupla Taiane Justino e Julia Rodrigues, que brilharam intensamente na categoria sub-17 em 2021. Ambas subiram para o sub-20 nesta temporada. “A Taiane e a Julia tiveram progresso no sub-20”. Ainda no primeiro ano da nova categoria e com o calendário que pouco permitiu adaptação, Taiane demonstrou ser uma das forças da modalidade nos próximos anos.

“O Mundial da categoria foi disputado com seis meses de diferença para o anterior. É pouco tempo, não completou um ano. A Taiane entrou no Top 8, o que é muito importante para nós. E ela continuou uma série de vitórias. Ganhou o Sul-Americano Sub-20, foi vice no Pan-Americano Sub-20 e já ganhou a sua primeira medalha no Sul-Americano Adulto, uma medalha de bronze”, ressalta o técnico.

Na opinião de Stanica, o futuro não se resume apenas a Julia e Taiane: “Outro destaque foi o Felipe Dias, que ganhou o Sul-Americano Sub-17. E, nos Jogos Sul-Americanos da Juventude, fizemos uma campanha extraordinária, foi a melhor entre três edições já realizadas desta competição. É uma geração muito promissora”.

No adulto, havia uma expectativa grande após as duas medalhas conquistadas no Campeonato Mundial de 2021. Para 2022, além da presença quase completa das principais forças da modalidade no mundo, as duas medalhistas anteriores, Amanda Schott e Laura Amaro, precisaram trocar de categoria, por conta das mudanças ocorridas no programa olímpico de Paris 2024.

“Laura e Amanda igualaram e bateram recordes brasileiros. Não ficaram em colocações ruins. Medalharam no Pan-Americano. É um começo de um novo ciclo, começo do período de qualificação, ainda tem muita coisa pela frente em termos de evolução”, avisa o treinador, que fez questão também de destacar o desempenho de Nathasha Rosa, representante do Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

No plano interno, outro ponto a ser destacado foi o Campeonato Brasileiro, disputado em Sete Lagoas (MG), no mês de junho. “Foi o primeiro Brasileiro com nível internacional. A Confederação conseguiu realizar isso aqui no Brasil. Mostrou muita capacidade em realizar um evento deste tamanho”, reconhece o técnico. Além disso, a temporada 2022 marcou a primeira disputa da Copa Brasil Adulto, competição que pode ser ampliada nos próximos anos, e o Brasileiro Sub-17.

“O nosso principal Campeonato foi realizado em padrões internacionais e muito melhores do que todos os eventos que participamos esse ano. Foi uma satisfação grande ouvir e constatar, principalmente dos nossos atletas, técnicos, árbitros e staff, que tudo estava perfeito e não faltou nada. Os desafios continuam para 2023 e 2024, mas toda a equipe da CBLP está focada para proporcionar o que há de melhor para nossos atletas e continuarmos tendo resultados inéditos. Novidades virão para 2023”, promete Enrique Montero Dias.

 

 

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